O Turismo Ecológico, ou Ecoturismo, pode ser entendido como uma relação sustentável com a natureza por meio de atividades turísticas, difundindo a conservação e a educação ambiental. Hoje, no Dia do Turismo Ecológico, o IABS busca enfatizar o entendimento a respeito da prática e compartilhar sobre como a capacitação sustentável vem aumentado no currículo dos Guias de Turismo.
A Consultora do Projeto Rural Sustentável – Cerrado e turismóloga, Melissa Braga, descreve mais sobre o significado do tema tratado na data de hoje. “O ecoturismo pressupõe a relação harmônica e justa entre o turista e a natureza, que, neste segmento específico, é o atrativo principal. Por isso, as atividades de ecoturismo possibilitam a Educação Ambiental e a sensibilização dos turistas a respeito da necessidade de conservar o patrimônio natural e cultural das regiões que visitam, gerando um ciclo virtuoso dentro da atividade”, diz Melissa.
Além disso, o ecoturismo está diretamente ligado com a busca do turista em querer conhecer mais que apenas o local, ele quer vivenciar uma experiência. E o papel dos guias de turismo, independente da atuação, está relacionado em proporcionar essa experiência. Devido a isso, a busca por capacitações têm aumentado com o intuito de prover conhecimentos suficientes para que os profissionais possam estar melhorando cada vez mais em transmitir essas experiências e conhecimentos.
Capacitação sustentável para Guias e Condutores de Espeleoturismo
Atualmente, o IABS trabalha diretamente com o tema por meio do Curso de Capacitação para Guias e Condutores de Espeleoturismo, realizado em três regiões brasileiras, sendo elas o Rio Grande do Norte (PARNA Furna Feia), Minas Gerais (PARNA Cavernas do Peruaçu) e São Paulo (Parque Estadual Turístico Alto do Ribeira PETAR). Criado com o intuito de conscientizar e capacitar guias e condutores acerca da visitação nos ambientes cavernícolas, oferecendo um diverso catálogo de conhecimento e favorecendo a troca de saberes e experiências.
A Gerente Técnica do Termo de Compromisso de Compensação Espeleológica (TCCE), firmado entre o ICMBio e a Vale S.A com execução realizada pelo IABS, Thaisa Vilar, explica que o Curso traz essa profundidade para profissionais do ecoturismo. Ela fala da importância do guia que também é um cuidador do lugar e do grupo que está guiando. Além disso, o profissional é responsável por ser capaz de replicar culturas, saberes e trazer segurança para as pessoas. “O papel hoje dos guias é muito maior que liderar o caminho”, lembra Thaisa.
O Coordenador Geral para o Termos de Compromisso de Compensação Espeleológica do IABS, Flávio Ramos, também explica que o curso não é somente sobre guiagem, mas principalmente sobre interpretar e passar informações em um contexto mais amplo. “Estamos falando desse projeto de cavernas em específico, mas tem todo um contexto. Você chega em uma cidade, falamos de turismo de base comunitária, que também está associado à questão da natureza e inserção da comunidade na cadeia do turismo. Então você tem uma série de atributos dentro desse contexto até você chegar especificamente na parte espeleológica que é a caverna” completa Flávio.
Relação entre o IABS e o Turismo Ecológico
O trabalho do IABS com o Turismo Ecológico busca destacar as culturas tradicionais presentes nas áreas protegidas, além de realçar a importância da preservação das riquezas naturais do Brasil. Assim, o IABS abraça a conservação, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento social, cultural e econômico. Por meio dessa abordagem holística, o Instituto busca alcançar o desenvolvimento territorial de forma sustentável, tendo a preservação das áreas protegidas como uma parte vital da equação.