Nessa última terça-feira, 28, colaboradores do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) participaram de uma palestra sobre “Compliance para Instituições do Terceiro Setor”.
O diretor jurídico do IABS, Rafael Oliveira, afirmou que a implementação da metodologia está sendo realizada de forma gradativa e direcionada à melhoria das relações institucionais da organização. “ Visamos implementar mecanismos de Compliance alinhados com nossos objetivos, de forma a agregar valor e gerar plena confiança aos nossos parceiros”, informou o diretor.
No evento, o advogado e palestrante Alan Bittar Prado explicou o conceito do termo e como a implantação de um efetivo programa de integridade é um mecanismo que contribui não apenas para o combate de atos de corrupção, mas também para detectar as principais fragilidades da instituição e, assim, mitigá-los.
Com exemplos de situações verídicas, Bittar também ressaltou que questões relacionadas à ética devem ser incorporadas à empresa e comunicadas aos colaboradores, de modo que estejam inseridas no dia a dia de todos. “Os estudos demonstraram que o simples fato de preencher algum documento com a condição de se declarar ético já diminui exponencialmente o número de fraudes, ou seja, não é uma questão de punição”, pontuou.
Compliance no Brasil
O conceito de Compliance, apesar de existir há anos, só ganhou força no Brasil após o ano de 2013, com a criação da chamada “Lei Anticorrupção”. O termo se caracteriza pelo comprometimento de uma empresa ou instituição em cumprir um conjunto de normas com o objetivo de identificar e evitar qualquer inconformidade com as diretrizes estabelecidas.