Nesta quarta-feira (29), é comemorado o dia do pescador e da pescadora. É por meio das atividades aquícola e pesqueira, quando planejadas e tratadas de maneira sustentável e responsável, que temos um vetor socioeconômico e de desenvolvimento local, sem prejuízos para as gerações atuais e futuras.
Um exemplo de compromisso com a atividade pesqueira é a nossa colaboradora Maria Sebastiana, a Dona Bastinha, de 62 anos. Ela vive da profissão há 51 anos, trabalhando com o cultivo de ostras na Vila Palateia, Barra de São Miguel (AL), e vê a importância em manter o ambiente limpo durante as atividades. “Além da gente preservar nosso meio ambiente, a gente preserva também nossos manguezais. Temos de manter os manguezais limpos. O mar já traz muitas coisas e quando a gente vai fazer o cultivo, vamos apanhando garrafa, vamos apanhando tudo. O nosso objetivo é manter a comunidade, e nosso mecanismo de trabalho, a Palateia, limpos”, relembra Dona Bastinho com orgulho.
E assim, juntos aos pescadores(as) das comunidades costeiras e ribeirinhas, compatibilizando as vocações naturais com as atividades produtivas, podemos fortalecer as atividades de forma sustentável e com propósito.
A importância para o mundo
As atividades sustentáveis no setor da pesca e aquicultura são pautas importantes para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Entre 27 de junho e 01 de julho, este assunto se torna ainda mais presente com a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas 2022. Voltada para o diálogo internacional das nações, esta conferência nos lembra que a figura dos pescadores e pescadoras são cruciais para chegarmos a um mundo mais sustentável, enfatizando práticas e buscando soluções para os desafios das comunidades que vivem desta profissão.