O Projeto Corredor de Biodiversidade da Amazônia alcançou mais uma importante meta, concluída em agosto deste ano: a implantação de 150 quintais agroflorestais, beneficiando diretamente 150 famílias e impactando mais de 500 pessoas nos estados do Maranhão e do Pará. As ações chegaram a comunidades de três municípios — Cidelândia (MA), Itinga do Maranhão (MA) e Ulianópolis (PA) —, territórios marcados pela forte presença da agricultura familiar.
Com essa etapa, foram implantados mais de 22.500 m² de agrofloresta, reforçando o compromisso do projeto com o desenvolvimento sustentável, a valorização da biodiversidade amazônica e o fortalecimento da geração de renda nas comunidades locais. Em agosto, mês de finalização das implantações, a produção estimada de alimentos foi de 4,9 toneladas de alimentos.
Qual a importância dos quintais agroflorestais?
As agroflorestas são sistemas que integram árvores, cultivos agrícolas e espécies nativas, e que atuam como pequenos ecossistemas produtivos, regenerando o solo, aumentando a fertilidade natural e contribuindo para a preservação da biodiversidade.
Além de ampliar a cobertura vegetal e promover o uso sustentável do solo, os quintais agroflorestais também garantem segurança e soberania alimentar às famílias. A produção estimada nas áreas implantadas que já estão produzindo, no mês de agosto, chegou a 4,9 toneladas de alimentos.
“Não foi fácil chegar até esse ponto da agrofloresta, mas conseguimos”, relembra o agricultor Adão Silva Chaves, da Agrovila Ipanema, em Itinga do Maranhão (MA). Para ele, o quintal agroflorestal significa alimento diário e, também, representa a possibilidade de geração de renda. “Além de incentivar as pessoas a plantar e ampliar, o quintal agroflorestal serve para a agricultura familiar como uma base fundamental. Aqui vai ter o alimento para casa, não vai precisar comprar quase nada de fora. Daqui a uns dias, além de comer, vai dar para vender também”, complementa o participante do projeto.
Sobre o Projeto Corredor de Biodiversidade da Amazônia
O Projeto é uma parceria entre Suzano e Sofidel, com apoio da Amazônia Onlus, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) como parceiro implementador. A iniciativa visa gerar renda através do fortalecimento e desenvolvimento dos arranjos produtivos no entorno do Corredor de Biodiversidade da Amazônia. O Projeto tem quatro objetivos específicos:
- O fortalecimento institucional das organizações socioprodutivas beneficiárias;
- Contribuir para a soberania alimentar das famílias envolvidas;
- Fortalecer os arranjos produtivos locais, promovendo os processos de organização, beneficiamento e comercialização da produção de base comunitária;
- Fortalecer as Áreas de Proteção Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL) das propriedades, conectando fragmentos florestais para o desenvolvimento de paisagens naturais produtivas.